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O livro dos livros

Histórias e revisão de histórias, por Eliz B. 

31 dezembro, 2006


Acácia, meu amor.



# xiii. Os dias, que diferença há neles?, que não seja eu a fazê-la, percebes?

referência

25 dezembro, 2006


Acácia, meu amor.



# xii. Hoje é dia de sobressalto. Estou alerta. Tudo se conjuga, os dados estão lançados. Por ora nem brisa nem brasa. Os bichos da savana vivem os últimos momentos de indolência, uma forma estranha de festa. Comove-me este espírito, a comunidade quieta. Porém, logo, correrei. Esta noite, prometi a mim, a ceia será de carne. Não de sonhos. Apetece-me carne tenra, sem passado, temperada pelo próprio sangue breve. É isso que, ainda guardado em ti, meu amor, já vigio.

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17 dezembro, 2006


Acácia, meu amor



# xi. O que significa dizer olá?, quando estou camuflado. Sei que não me vêem, mas eu conheço as coordenadas do que me está afastado. Serei sempre estranho, atendendo ao modo como manobro o corpo, como me arrumo aqui, escondido, à distância, esperando o crepúsculo. Acompanho com o olhar o que é mais do que eu e além. O que significa dizer olá?, se o meu alcance é, agora, pelos meus olhos e, mais logo, se for essa a minha vontade, será por uma corrida. A melhor forma de dizer olá é encontrar os meus dentes com a carne que me foge. Por ora estou apenas contigo, que me guardas, meu amor.

referência

10 dezembro, 2006


Acácia, meu amor



# x. Não sei que dia é hoje. Estou aqui, estou para demorar, embrulhado em languidez, como os amantes se embrulham nos afectos e nas carnes. Estou numa dieta de tempo, indiferente ao cerco. Olho sem olhar, sem vigilância, apenas para dar pose. Este olhar grave e sério, de atenção, é um disfarce que aprendi. Sinceramente, agora pouco releva o que vejo, que é nada. Estou contigo, sobre ti, e, neste instante, é quanto me basta. És quanto me basta. Outro apelo, se chegar, será de dentro de mim. Será apelo de fome, será apelo de carne para carne. Só então correrei.

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03 dezembro, 2006


Acácia, meu amor



# ix. Interrompi o sonho. Ouço sinos, lá, ao longe. O que será? O almoço?, o jantar? Habitualmente os sons da carne não são tão agudos. Algo estranho anda nos chãos da savana. Estou curioso, confesso, mas também é certo que a curiosidade matou o gato. Por isso, agora, fico aqui, guardo-me na tua guarda. Irei às averiguações mais logo, quando houver penumbra e silêncio.

referência

2006/2022 - Eliz B. (danada composta e padecida por © Sérgio Faria).