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A vida é imperfeita, sabe-se isto, mas ao mesmo tempo é imensa, permite eliminar as subtilezas e preservar a vastidão da matéria íntima, as memórias, as esperanças, as dúvidas, as suspeitas, as fugas. Às vezes o fim do romance desperta o sangue, um estímulo demasiado forte que compele a limpar o corpo, para o começar novamente, dar-lhe outros erros e enganos, sem saudade. Tenho dificuldade em ter certezas antecipadamente, recomeço-me sempre assim, pela oportunidade e pela frustração. Estou a tentar.